MoIP: Saiba tudo sobre o intermediador de pagamentos

Por Redação Azulis

Comprado em 2016, o MoIP se tornou Wirecard, entretanto, ainda é conhecido pela sigla com a qual começou a trilhar uma história de sucesso. Veja por que adotar essa solução de pagamento.

Criado em 2008 por Igor Senra e mais dois sócios, o MoIP (Money over IP) resulta de um esforço de seus desenvolvedores para integrar a tecnologia aos meios de pagamento.

Embora oficialmente lançado naquele ano, foi só em 2012 que a ferramenta efetivamente passou a funcionar.

Desde então, ela só fez crescer sua participação no mercado, por oferecer um checkout transparente, que pode elevar as receitas dos lojistas virtuais em até 30%.

Não por acaso, o MoIP começou a chamar a atenção dos investidores internacionais e, em 2016, foi adquirido por uma multinacional alemã. 

Conheça melhor esse intermediador de pagamentos que, embora tenha mudado seu nome para Wirecard, continua a ser referenciado pelo acrônimo que lhe deu origem. Acompanhe!

Como o MoIP atua nas lojas virtuais

O processo de compra pela internet deve ser realizado em uma página específica, na qual entram em ação os chamados “Intermediadores de pagamentos”.

É nessa área que se realiza o checkout, ou seja, os dados financeiros do comprador são conferidos e acontece a transmissão de dados entre operadoras de cartão, lojas e bancos. Esse processo também é conhecido como conciliação, e é feito em questão de poucos segundos.

Assim sendo, o MoIP faz essa espécie de ponte, estabelecendo a conexão necessária para que uma compra seja enfim concluída em um e-commerce ou marketplace.

Aliás, o próprio significado do acrônimo em português, “dinheiro sobre protocolo de internet”, indica-nos seu modo de funcionamento. Portanto, é como se cada IP — número que identifica um dispositivo ligado à rede — servisse como uma referência na hora de fazer um pagamento.

Como a MoIP vai ajudar sua empresa

Conhecido como uma das soluções de pagamento mais eficazes e seguras do mercado, o MoIP oferece vantagens, como poucos intermediadores.

Para começar, ele livra o lojista de ter que utilizar gateways, portanto, é uma conexão direta na hora de fazer a conciliação. 

Além disso, ele conta com suporte antifraude para assinaturas, sistema de gestão, pré-autorização de débito e solução In App. São soluções ideais para lojas online, porém, nesse caso, como ficam os marketplaces?

Para essa modalidade, o MoIP desenvolveu uma solução específica para esses “shoppings centers virtuais”, nos quais um site congrega diversas lojas diferentes.

Trata-se do split de pagamento, que vem para atender à demanda crescente desse setor. Afinal, segundo o E-commerce Radar 2018, 35% das vendas eletrônicas, no Brasil, são realizadas nesse tipo de loja on-line.

De forma resumida, um split de pagamento soluciona um desafio em marketplaces, que é a compra de artigos em lojas diferentes.

Com essa ferramenta, a conciliação pode ser realizada em uma única operação, inclusive, os cálculos e deduções de impostos para cada empresa envolvida.

Ou seja, é o mesmo que faz o MoIP em compras únicas, com a mesma segurança e blindagem necessária em uma operação financeira de compra.

Formas de pagamento que são aceitas pelo MoIP

De acordo com o site da Wirecard, são aceitas as seguintes bandeiras para pagamento em marketplaces e e-commerces cobertos pelo MoIP.

  • Cartões de crédito: MasterCard, Visa, Diners Club, Hiper, American Express, Hipercard e Elo;
  • Débito em conta: Banco Itaú. Nota: para quem tem a versão mais antiga (v1), são aceitos também o Banco Banrisul, Bradesco e o Banco do Brasil;
  • Boleto bancário: Banco do Brasil e Bradesco para os casos de Boleto Registrado.

Métodos de pagamento aceitos para pagamentos recorrentes (assinaturas) 

  • Cartões de crédito: MasterCard, Visa, Diners Club, Elo e American Express;
  • Boleto bancário: Banco Bradesco.

Por que adotar a solução MoIP?

A experiência do usuário é decisiva para o sucesso de uma loja virtual. Isso quer dizer que, na hora de pagar, é preciso oferecer rapidez, segurança, comodidade e as garantias indispensáveis de que o processo foi concluído.

Nesse sentido, você, empreendedor, precisa ficar atento a dois dados da maior relevância: um é a expectativa de crescimento para o comércio on-line no Brasil ainda em 2020. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), só neste ano, o aumento no volume de vendas deve ser de 18%. As estimativas apontam para um montante de R$ 106 bilhões em circulação e, nesse contexto, os marketplaces serão um dos principais impulsionadores desse momento de expansão.

Um outro dado a ser destacado é que, embora as compras pela web estejam em alta, parece que as lojas virtuais ainda têm muito o que melhorar. Afinal, de acordo com uma outra pesquisa da ABCOMM, nada menos que 96% delas oferecem uma experiência de compra ruim. 

Nesse aspecto, vale destacar o que levou os e-commerces brasileiros a serem tão mal avaliados. De acordo com o estudo, os principais motivos para isso são a má qualidade das informações online. Ou seja, descrições de produtos, imagens, comentários e avaliações dos produtos não estão recebendo dos lojistas a atenção que merecem.

Lembre-se de que, junto a uma solução de pagamento rápida e eficaz, é preciso uma loja que seja atrativa e que estimule a decisão de compra. Assim sendo, fica desde já a dica: ao montar o seu e-commerce, não deixe de caprichar na sua parte visual e em prestar o máximo de informações. 

Afinal, na internet, a falta do contato físico deve ser substituída pelas imagens, descrições e depoimentos de outros clientes. Por isso, quanto mais clareza ao apresentar suas mercadorias, mais chances de vender.

MoIP é comprado pela Wirecard

Como você viu logo no começo, o MoIP foi comprado em 2016 pela empresa de pagamentos alemã, a Wirecard. A transação foi fechada por US$ 37 milhões, o que, na época, correspondia a, aproximadamente, R$ 165 milhões. Com isso, 40,58% das ações da empresa, antes pertencentes aos seus três fundadores, passaram para o controle do grupo europeu.

O processo de venda foi concluído após diversas rodadas de negociação, que vinham sendo realizadas desde 2014. Cabe ressaltar que, já em 2015, o MoIP atendia basicamente a pequenas empresas e, naquela altura, registrava um volume de R$ 1 bilhão em transações de pagamentos eletrônicos.

Outro ponto interessante é que essa história de sucesso começou na faculdade, quando um dos fundadores do MoIP começou a estudar o mercado de meios de pagamento digitais. Nascia, então, a ideia que viria a se transformar em um dos maiores cases a serem estudados pelos que se interessam em empreendedorismo pela internet.

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