Em agosto, as vendas no varejo tiveram uma alta de 3,4% em comparação a julho, sendo o maior volume da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Antes, o recorde era 2,6% a menos, registrado em outubro de 2014. No caso, agosto marca o quarto mês consecutivo de crescimento desde a queda de aproximadamente 17% ocorrida em abril por causa do coronavírus.

Esses resultados positivos são um possível impacto direto do auxílio emergencial, que aumentou a renda para as pessoas que precisavam e também dos juros mais baixos para empréstimos, o que faz com que a oferta de crédito seja maior também.

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Os principais destaques desse aumento foram tecidos, vestuários e calçados, que cresceu 30,5%, artigos de uso pessoal de doméstico, mais 10,4%, e veículos e motos mais 8,8%. Ao mesmo tempo, também ocorreu uma queda forte nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria, com menos 24,7%, artigos farmacêuticos, com menos 1,2% e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com menos 2,2%.

Os sinais são importantes para a recuperação dos pequenos negócios, mas ainda é incerto como serão os próximos meses.