3 cuidados que você deve ter ao vender por maquininhas de cartão

Por Fernanda Santos

Com a explosão do uso dos cartões de crédito e débito, aumentou o número de empresas de maquininhas. Saiba quais cuidados tomar ao comprar ou alugar uma

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Se você é um empreendedor sabe a importância que as maquininhas de cartões têm atualmente para a venda de algum produto ou serviço. De acordo com uma pesquisa feita pelo Sebrae, entre setembro e outubro de 2018, mesmo com a situação instável da economia, o pagamento com cartões de débito e crédito tiveram um aumento de 19% em relação a 2016. Com a expansão do uso desse meio de pagamento, 54% dos microempreendedores individuais (MEI) passaram a utilizar maquininhas de cartões.

O estudo revelou, também, que 46% de empresários de pequenos negócios utilizam máquinas de cartão. A segurança nas transações e o aumento do faturamento são citados como importantes benefícios para a adoção dessa ferramenta, além da satisfação dos clientes.

Com a redução do uso do dinheiro em espécie, os cartões entraram em cena e os empreendedores têm de se adaptar a esse novo mercado. Por isso, escolhemos 3 pontos para você ficar atento e ter cuidado ao decidir vender com maquininhas de cartão. E não é preciso ter atenção com a segurança: todas as transações são protegidas. Confira os detalhes que separamos para você aproveitar melhor as maquininhas e vender mais com cartões:

1. Satisfação dos clientes

A principal razão que motiva empreendedores a comprar ou alugar maquininhas é, justamente, atender melhor os clientes. Pois, então, faça jus a isso. Na hora de escolher o produto para o seu negócio, pesquise e avalia qual é a máquina de cartão mais adequada ao seu público.

Por exemplo, se o seu negócio é do ramo alimentício e está localizado próximo a muitas empresas, opte por máquinas que aceitem cartões refeição e alimentação. Assim, você atenderá melhor os consumidores. Uma boa dica é sempre escolher uma máquina que aceite a maior variedade de bandeiras de cartões, pois isso ajuda a não perder vendas.

Mas algo que atrapalha e aborrece os consumidores é a diferenciação de preços para pagamentos com dinheiro em espécie ou cartão. A prática é permitida pela legislação brasileira desde 2018, mas não agrada os clientes. De acordo com uma pesquisa da bandeira Visa, 82% dos consumidores desaprovam essa prática. Ao não concordar, a chance de esse consumidor voltar a comprar um produto no seu estabelecimento diminui. Sendo assim, é interessante incluir despesas adicionais com pagamentos digitais nos valores dos seus produtos e não cobrar diretamente dos clientes pelo uso do cartão.

2. Taxas cobradas pela maquininha

Uma das principais explicações para o avanço do uso dos cartões foi o crescimento das empresas de adquirência. O aumento da concorrência trouxe competição e novas empresas passam a oferecer maquininhas sem cobrar aluguel ou com taxas mais competitivas. Com isso, esses produtos ficaram acessíveis aos pequenos empresários.

De acordo com estudo do Sebrae, cerca de 80% dos MEIs escolhem a maquininha pelas taxas mais baratas e pelo fato de não cobrarem aluguel. Pois bem, esse é o segundo cuidado que você deve tomar: verificar todas as taxas, da venda com débito, com crédito à vista e com crédito parcelado.

Para escolher a maquininha certa para o seu negócio, é essencial que você pesquise todas as taxas cobradas pelas empresas. Não cometa o erro de olhar apenas o valor da compra ou do aluguel de uma máquina de cartão. Esse é um erro comum do empreendedor que se depara, pela primeira vez, com esse mercado. Além desses valores, analise sempre as taxas cobradas nas transações com débito e crédito – a princípio, o percentual pode parecer pequeno, mas fará diferença no seu faturamento mensal.

A melhor forma de comparar as principais máquinas de cartão do mercado é pelo Comparador de Maquininhas. Com essa ferramenta gratuita, você consegue contrapor os produtos de diversas empresas e escolher o mais adequado para o seu negócio.

3. Serviços oferecidos pelas empresas de maquininha

A tarefa de escolher uma boa maquininha realmente não é fácil. Além de verificar a necessidade dos seus clientes e de analisar as taxas cobradas, o terceiro cuidado que você deve ter é sobre o serviço oferecido pelas empresas: o pós-venda faz toda a diferença.

Antes de bater o martelo sobre a maquininha que deseja, procure saber sobre a empresa que vende aquele produto. Converse com outros clientes e pesquise sobre o atendimento – um bom jeito é pelo site Reclame Aqui. Essa é uma prática saudável, que dá mais segurança para a sua escolha ao entender como a empresa lida quando seus clientes precisam de suporte. Além disso, verifique se a empresa disponibiliza aplicativo para controle financeiro, para a frente de caixa e outros serviços que possam auxiliar o seu negócio a crescer.

A junção desses 3 cuidados certamente ajudará você a escolher o produto que atenderá melhor as suas necessidades. Boa sorte – e conte sempre conosco!

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