Saiba por que não fazer consórcio é uma excelente ideia!

Por Redação Azulis

Acesse o artigo e descubra por que não fazer consórcio é a melhor coisa que você pode realizar pela sua vida financeira no momento!

Com a falta de planejamento e conhecimento básico financeiro, muitas pessoas acham que

o consórcio é a saída para todos os problemas     . Infelizmente, o consórcio não é um bom investimento. Aliás, ele nem pode ser considerado um investimento. Vamos      mostrar porque não fazer consórcio é uma excelente ideia nos parágrafos a seguir.

Portanto, a luz que brilha no fim do túnel para realizar o sonho da casa própria, do automóvel e de tantas outras coisas, não é tão vantajosa como você pensa. Conheça mais sobre o assunto e descubra por que não fazer consórcio. Acompanhe!

O que é o consórcio?

A palavra consórcio significa associação ou união. Em termo empresarial, o consórcio exerce essa compreensão, representando grupos de empresas ou empresários que têm aplicações em comum.

Segundo a Associação Brasileira de Administração de Consórcios (ABAC), o consórcio é uma modalidade de compra em que várias pessoas se juntam, sejam elas físicas ou jurídicas, para poupar dinheiro visando aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços.

É importante dizer que quem administra esses grupos de pessoas e sua ‘poupança’ é uma administradora de consórcios, que precisa ser autorizada pelo Banco Central do Brasil.

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Como funciona?

O consórcio funciona de maneira que o valor total de um bem ou serviço é dividido com prazo predeterminado. Dessa forma, todos os membros dos grupos pagam um valor ao longo do tempo contratado. É feito como meio de contribuição, então os pagamentos – chamados de contribuições – são mensais.

Mensalmente ou de acordo com cada contrato, a administradora desses grupos de consórcio realiza sorteios até que todos os integrantes sejam contemplados. Ao ser sorteado, o “sortudo” recebe o bem ou o valor do crédito contratado. Além disso, há a possibilidade de lance, que é quando os membros podem acelerar a contemplação dos sorteios.

É como se você estivesse comprando mais bilhetes de loteria para aumentar suas chances de receber o prêmio máximo naquele período.

Quais são as taxas cobradas?

As taxas cobradas por meio das prestações se dividem em três tipos:

  • fundo comum  
  • taxa de administração
  • fundo de reserva.

O terceiro tipo nem sempre é cobrado, dependendo das condições contratuais do consórcio

Conheça mais sobre o que significa cada uma delas e entenda por que não fazer consórcio é uma ideia interessante.

Fundo comum

O fundo comum é o valor que todo membro do consórcio paga para formar a poupança. Esse valor é calculado com base no preço vigente, no dia da Assembleia Geral Ordinária do serviço ou produto contratado. Essa contribuição é feita por dois modos: linear e não linear.

A linear acontece quando a contribuição para o fundo comum é feita por meio da divisão (percentual) do preço do bem ou do serviço contratado pelo número de meses q     ue durar o grupo.

Já a não linear é quando a administradora fixa um percentual variável de contribuição ao fundo. Nesse caso, o somatório das contribuições tem que ser igual à totalidade do fundo contratado.

Taxa de Administração

Essa taxa é indicada no contrato e é referente ao serviço prestado pela administradora, ou seja, é a remuneração pela formação dos grupos, organização e administração do consórcio.

Para calcular, considere a legenda abaixo:

  • TA = taxa de administração total (%)
  • M = meses (período total de duração)
  • TM = taxa mensal (%)
  • VT = valor total do produto ou serviço contratado (R$)
  • VM = valor mensal da taxa (R$)

Agora, veja como é feito o cálculo:

TA ÷ M = TM

Após encontrar o percentual mensal da taxa, calcula-se:

VT x TM = VM

Fundo de reserva

Essa cobrança é feita para fins de proteção do fundo e para garantir seu funcionamento em determinadas situações. Essa taxa também é prevista em contrato e o cálculo segue a mesma estrutura da taxa de administração.

No entanto, em casos de recursos de fundo, o valor pago dessa taxa poderá ser devolvido aos consorciados do grupo ao final do período.

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Afinal, por que não fazer consórcio?

O consórcio é um tipo de negócio para guardar dinheiro. Como afirmou o vice-presidente de negócios Embracon, Luís Toscano: “É uma forma de juntar patrimônio para um objetivo específico”, como uma poupança forçada. Isso quer dizer que é uma aplicação obrigatória para quem não consegue aplicar disciplinadamente.

A maior problemática sobre o consórcio é o tempo em que o consorciado precisa aplicar no fundo até que, finalmente, consiga o bem contratado. Claro, há a possibilidade de ter sorte e já conseguir o bem nos primeiros meses, mas também há a chance de você pagar     e até o final para conseguir isso. A imprevisibilidade já indica o por quê      de não fazer consórcio

Para comprar um carro, por exemplo, em uma financeira, é provável que o financiamento saia mais alto do que o valor de aplicação no consórcio. No entanto, o cliente não depende de nenhuma questão circunstancial para ter o bem, pois já terá de fato adquirido o produto. É possível, portanto, contratar um empréstimo para pagar o automóvel à vista.

Os custos do consórcio são altos e o dinheiro não gera lucro. Então, se não há problema para você esperar até adquirir o bem ou serviço, vale a pena considerar uma aplicação de investimento financeiro, que renderá juros e correção monetária conforme for aplicando.

Nesse caso, ao investir seu dinheiro e lucrar com esse investimento, você terá o montante desejado poderá fazer o pagamento à vista. Dessa forma, você terá maior poder de negociação e poderá conseguir descontos!

Consórcio não é um investimento!

O conceito de investimento sugere o ato de desembolsar hoje para ganhar amanhã. Ou seja, um investimento prevê um retorno futuro.

Em linhas gerais do mercado, um investimento financeiro é uma aplicação de dinheiro em fundos com objetivo de rendimentos. No entanto, investir é diferente de poupar.

Segundo a ABAC, o consórcio é a formação de grupos que contribuem para um fundo comum. Nesse sentido, o consórcio se aplica mais ao conceito de poupar do que ao critério de investir, já que o dinheiro fica retido na administração do consórcio. O conceito de investir não se limita ao ato de juntar dinheiro, mas de usá-lo com intuito de maior rendimento futuro.

Nesse sentido, portanto, o consórcio não é um investimento, já que não há rendimento e prevê nada além do serviço ou produto contratado.

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