Quais são as categorias MEI mais em alta em 2019?
Completando 11 anos em 2019, o programa de Microempreendedores Individuais (MEI) foi criado como uma alternativa simplificada para a formalização de pequenos negócios e trabalhadores autônomos. Por ser um regime facilitado de empresa, o MEI deixa de ter algumas obrigações, como a de contador, e ainda garante benefícios trabalhistas por meio do pagamento mensal do “boleto do MEI”, chamado DAS.
Desde sua instituição em 2008, o programa de Microempreendedores Individuais vem aumentando o número de registrados no regime. Em 2017, foram mais de 7 milhões de MEIs formalizados e, até o fim de setembro de 2019, o Portal do Empreendedor registrou mais de 9 milhões de microempreendedores no País.
Confira, a seguir, quais são as 10 categorias de MEI mais em alta em 2019.
1. Cabeleireiros, manicure e pedicure | 700.800 pessoas |
2. Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios | 682.730 pessoas |
3. Obras de alvenaria | 394.338 pessoas |
4. Promoção de vendas | 269.250 pessoas |
5. Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares | 237.472 pessoas |
6. Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns | 210.920 pessoas |
7. Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar | 210.574 pessoas |
8. Atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza | 188.199 pessoas |
9. Instalação e manutenção elétrica | 172.070 pessoas |
10. Serviços ambulantes de alimentação | 169.767 pessoas |
Dados obtidos no Portal do Empreendedor em 28/09/2019
Por ser um regime especial e simplificado de empresa, o empreendedor precisa enquadrar-se em alguns quesitos para ser um MEI, como ter faturamento anual máximo de R$81 mil, contratar no máximo um funcionário e não ter participação em outra empresa como titular ou sócio. Além disso, o empreendedor interessado em ser MEI precisa procurar a Prefeitura da cidade em que reside para verificar se a atividade é permitida no local.
Com o cadastro de MEI, o microempreendedor recebe um CNPJ e pode emitir notas fiscais. Por optar pelo Simples Nacional, ele passa a ter uma tributação simplificada, o DAS, e fica isento de tributos federais, como PIS e Cofins. Desde que o MEI esteja com o pagamento do DAS em dia, ele tem direito a benefícios como aposentadoria por invalidez ou idade, auxílio-doença e salário maternidade para as mulheres.