MVP: entenda o que é e como fazer seu próprio Produto Mínimo Viável
Saiba o que é MVP, suas vantagens e aplicações, e como desenvolver seu próprio produto mínimo viável como empreendedor.
O que é MVP?
Em inglês, MVP é uma sigla para “Minimum Viable Product”, em português, significa produto mínimo viável.
Trata-se de uma ferramenta de gestão de empresas que tem como principal objetivo desenvolver um novo produto ou serviço mediante o menor custo possível, tendo em vista realizar um teste antes de investir maiores recursos.
Nesse sentido, o MVP seria como uma pequena amostra do produto, contendo apenas as principais funcionalidades, garantindo que ele funcione de acordo com o que foi planejado. A partir dessa amostra, é possível testar a eficiência do produto, sua aceitação perante o público, sua usabilidade, o impacto na concorrência, entre outros.
O conceito MVP é muito utilizado por empresas do segmento de inovação, além de startups da área de tecnologia da informação.
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A importância do produto mínimo viável
É importante salientar que não existe um padrão para o MVP.
Ele é muito viável para startups, já que diminui os custos e traz resultados satisfatórios mais rapidamente, porém, não existe um único tipo de produto mínimo viável.
A importância do MVP consiste no fato de não ser um protótipo criado pensando na possibilidade de dar errado. Ele deve ser o resultado final que a empresa busca, entregar um grande valor e convencer o cliente de que se trata de uma boa ideia.
Ou seja, o MVP não é parte do produto, e sim uma proposta entregue de uma maneira mais resumida, para após os feedbacks do público, ser incrementado e aprimorar a solução final.
Benefícios e riscos do MVP
O principal objetivo de um MVP é combater alguns fatores de risco relacionados ao mercado pois seu papel é ajudar o empresário a descobrir se seu público-alvo realmente se interessa pelo seu produto.
Ou seja, o principal benefício do MVP é diminuir os riscos de não aceitação, por meio de poucos recursos e no menor tempo possível. Além disso, o MVP ajuda a manter o contato e o diálogo com os clientes.
Além de combater os riscos de rejeição de uma startup, o MVP e as investigações em torno do desenvolvimento do produto permitem um laço maior entre o empresário e o consumidor. A partir disso, fica mais fácil ao empreendedor compreender o comportamento dos clientes e perceber possíveis falhas no produto antes mesmo de ser lançado.
A ideia de desenvolver um MVP para analisar uma ideia não está disseminada entre os brasileiros.
Por aqui, os empreendedores tendem a acreditar no sucesso de seus investimentos, gastando tempo, recursos e energia em um novo produto, o que pode trazer diversos riscos para a empresa se o resultado não for tão positivo quanto eles idealizaram.
O fracasso de diversas startups está justamente na ausência de validação de uma ideia. Sem esse processo, fica difícil descobrir o que os clientes querem e quando isso acontece, já não há mais energia ou dinheiro, o que leva a empresa à falência.
Como fazer um produto mínimo viável?
Não existe um padrão para a criação de um MVP. O desenvolvimento deve levar em consideração o segmento da empresa, o público-alvo e os recursos disponíveis para o time que deverá realizá-lo, mas é interessante como uma ideia para startup. Ainda assim, existem alguns passos que vão ajudar no processo:
· Criando um MVP
1º passo: dedique-se à escolha do time
Para que um bom produto cresça dos seus recursos, primeiramente, é preciso contar com a melhor equipe, ou seja, profissionais que saibam o que estão fazendo. Dedique-se a encontrar pessoas que tenham habilidades na área de tecnologia e experiência do usuário.
2º passo: entenda as demandas e necessidades do cliente
Um dos passos fundamentais para a criação de um produto mínimo viável está em compreender o que o cliente precisa, quais são suas demandas e como a startup está disposta a provê-las.
3º passo: faça um bom planejamento
O empreendedor deve sempre definir todos os objetivos e propósitos do MVP a ser criado. Para isso, é preciso diferenciar se a ideia em questão é algo a ser validado, se envolve outros processos, modelos de negócios, mercados etc.
É preciso delimitar todas as variáveis envolvidas antes de colocar esse produto em prática.
4º passo: realize determinados processos de forma manual
Depois de compreender bem quais são as demandas e problemas de seus clientes, o empreendedor deve validar sua solução. Para que o nascimento da ideia seja legítimo, é recomendável realizar algumas tarefas manualmente.
5º passo: busque todas as formas possíveis de melhorar
Ainda que o MVP seja bem aceito pelos clientes, isso não significa que o trabalho final está feito, pelo contrário. Toda startup deve se preocupar em encontrar formas de melhorar cada vez mais o produto.
Criar um plano de ações após o MVP
Muitas startups cometem o erro de ignorar as análises de mercado após automatizar o MVP, como se ele tivesse alcançado um padrão ideal de aceitação pela clientela. É crucial que o MVP continue sendo validado para o desenvolvimento de novas funcionalidades.
A startup pode, por exemplo, criar uma landing page para observar se os usuários se interessarão pelas novidades.
Exemplo de empresas com produto mínimo viável
· Uber
A Uber é uma empresa que faz muito sucesso mas no começo foi preciso testar sua ideia de negócio e sua plataforma. O aplicativo para celulares começou a ser testado apenas em algumas localidades, e carros de luxo realizavam as corridas.
Até hoje, a empresa não abandonou o conceito de MVP e continua com um modelo de validação ativo, o UberCOPTER, serviço que prestará transporte via helicópteros.
· Dropbox
O Dropbox já enfrentou diversas modificações ao longo do tempo. A princípio, a função do MVP era validar o quão atrativa era a ideia para os clientes, e se o modo de funcionamento era bem aceito. O próprio fundador do Dropbox fez um vídeo apresentando o serviço para uma comunidade do segmento.
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