Lojas colaborativas: o que são e como investir

Por Redação Azulis

Com a alta das lojas colaborativas, muitos empreendedores encontram novas oportunidades de negócios. Saiba mais sobre essa categoria!

Lojas colaborativas

A economia colaborativa, também conhecida como economia compartilhada, parece ter vindo para ficar no Brasil. Nesse sentido, pequenos empreendedores iniciam ou dão continuidade aos seus negócios de forma mais barata e criativa por meio de lojas colaborativas.

Então, você tem uma ideia na cabeça, mas não tem tantos recursos? Conheça mais sobre as lojas colaborativas e comece a tirar seus planos do papel.

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O que é a economia colaborativa?

As lojas colaborativas são modelos de negócios derivados diretamente dos princípios da economia colaborativa. O conceito começou a surgir na crise de 2008, quando as pessoas se organizaram em redes ou comunidades para o compartilhamento de bens, espaços ou ferramentas de trabalho.

Com isso, o empreendedor não precisaria mais possuir todos os recursos de que necessitava para poder utilizá-los, sendo uma alternativa mais viável de negócio. Além disso, a visão de troca é muito compatível com as necessidades sustentáveis que foram surgindo para o consumidor nos últimos anos.

Em meados de 2015, uma pesquisa da Pricew aterhouse Coopers (PwC) mostrou que muitas pessoas já tinham percebido o potencial da economia colaborativa. Entre os norte-americanos entrevistados, 86% acreditavam que a economia colaborativa era uma forma mais barata de manter seu modo de vida.

Em relação ao meio ambiente, 76% deles acreditavam que era um modelo mais sustentável. E 63% disseram que era mais divertido se engajar com empresas desse modelo do que com as tradicionais.

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Vantagens das lojas colaborativas

Os empreendedores que decidem investir nas lojas colaborativas contam com muitas vantagens. Veja abaixo algumas delas:

  • Por dividir o valor com outros lojistas, os custos com aluguel, luz, água e internet são muito menores;
  • Também há a diluição dos custos dos funcionários da loja colaborativa;
  • Para pequenos empreendedores, o modelo de negócio é ideal, pois geralmente apenas aluga-se um box dentro do estabelecimento;
  • Como não é necessária a presença do empreendedor o tempo inteiro no ponto físico, há mais tempo livre para se dedicar a outras atividades do negócio, como finanças, marketing ou logística da loja virtual;
  • Possibilidade de ter a sua loja em uma ótima localização por um valor atrativo;
  • Além da divisão dos custos e do espaço físico, o ambiente da loja colaborativa é ideal para começar parcerias com outros empreendedores;
  • Alta variedade de produtos e serviços oferecidos aos clientes no mesmo lugar, aumentando o fluxo de circulação no espaço e o valor médio das suas vendas.

Como ter a sua loja?

O mercado compartilhado é muito promissor. Segundo levantamento da PwC, é esperado que até 2025 o setor movimente cerca de US$ 335 bilhões em todo o mundo! Concluiu que o modelo de lojas colaborativas é ideal para o seu negócio?

Saiba como fazer para entrar nessa tendência:

Entenda o público-alvo

Antes de escolher um local, saiba que a maioria das lojas colaborativas faz uma curadoria antes de aceitar um novo expositor para manter a sintonia do lugar. Por isso, é interessante você analisar se seu produto é compatível com o perfil do espaço e se vocês têm um público-alvo em comum.

Treine a equipe

Apesar de a equipe ser dividida entre os lojistas do espaço, é importante que você dê um treinamento periodicamente sobre seu produto ou serviço. Assim, não há riscos de as suas vendas serem prejudicadas por falta de informação.

Fique atento às taxas

É comum que as lojas colaborativas cobrem uma taxa de manutenção aos seus expositores. Ela pode ser uma porcentagem do valor do aluguel ou das vendas e serve para custos como comissão dos vendedores, marketing ou taxas de cartão de crédito. Lembre-se de incluir essa porcentagem na precificação do seu produto ou serviço.

Não se esqueça do estoque

Apesar de todas as facilidades, os expositores ainda precisam administrar seus produtos dentro da loja colaborativa, acompanhar as vendas de perto, fazer um merchandising atrativo e colocar a mercadoria para girar. Tudo isso é necessário para um planejamento mais efetivo do estoque.

Outros exemplos de negócios colaborativos

Além das lojas colaborativas, também existem outros modelos de negócios que se enquadram na economia compartilhada.

Um dos mais famosos é o coworking, um espaço corporativo compartilhado onde várias empresas ou freelancers alugam tanto mesas de trabalho quanto salas de reunião. Neste caso, o aluguel pode ser mensal, semanal ou até mesmo diário.

Outra forma muito popular da categoria é o crowdsourcing, em que várias pessoas se unem para resolver um problema em comum. As plataformas de crowdsourcing permitem, por exemplo, que empresas se conectem a profissionais em escala global, para que eles possam colaborar e trazer soluções para a empresa, mesmo que à distância.

O crowdfunding também é muito popular. Neste modelo, o projeto de uma empresa é viabilizado por meio de pessoas interessadas em financiá-lo, sem a necessidade de envolver instituições financeiras para empréstimos, por exemplo. Em troca, esses financiadores recebem algum tipo de recompensa, como acontece em projetos cadastrados em sites como o Catarse.

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